Weintraub tenta explicar discurso em que ataca povos indígenas
Em reunião ministerial divulgada na sexta-feira, dia 22, o ministro da Educação, Abraham Weintraub disse que odeia o "termo povos indígenas e "ciganos"

Ferreira Gabriel
Publicado em: 25/05/2020 às 14:52 | Atualizado em: 25/05/2020 às 22:38
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que seu discurso na reunião ministerial de 22 de abril “não foi pensado”. Entre outras coisas, disse odiar o uso da expressão “povos indígenas”.
Conforme postou em redes sociais na manhã desta segunda-feira (25), a ofensa foi um desabafo:
“Esse desabafo não foi um discurso pensado. Eu estava em uma reunião fechada e todos tiveram que entrar sem celular. Sou realmente um cara sincero e educado, como podem constatar”, disse.
Reunião
O vídeo da famigerada reunião teve sua divulgação à imprensa autorizada na sexta (22) pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dessa forma, o vídeo é peça que integra inquérito que investiga suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Durante o encontro, Weintraub disse que o partido comunista “está querendo transformar a gente numa colônia”. Em seguida, ele diz que odeia os termos “povos indígenas” e “ciganos”.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil