Confira calendário de saque e transferência da segunda parcela do auxílio

As liberações vão seguir um cronograma ligado ao mês de nascimento do trabalhador

Auxílio emergencial 1,6 milhão

Ferreira Gabriel

Publicado em: 29/05/2020 às 13:21 | Atualizado em: 29/05/2020 às 13:21

A Caixa Econômica Federal (CEF) começa a liberar a partir de sábado, (30), as transferências e os saques em dinheiro da segunda parcela do Auxílio Emergencial. Sobretudo depositada em poupanças sociais digitais do banco.

As liberações vão seguir um cronograma ligado ao mês de nascimento do trabalhador.

Os primeiros a receber serão 2,6 milhões de beneficiários nascidos em janeiro. Até a data de liberação, os recursos já depositados nas poupanças podem ser usados apenas para pagamento de contas. Bem como de boletos e compras por meio do cartão de débito virtual.

Para os trabalhadores que receberam a primeira parcela do benefício em outra conta, os recursos depositados na poupança digital serão transferidos automaticamente também na data de liberação dos saques e transferências. Com isso, esses beneficiários terão que procurar os bancos em que têm conta caso queiram sacar o dinheiro.

Conforme o calendário, os nascidos em janeiro poderão realizar as transações em 30 de maio. Posteriormente, os outros meses subsequentes seguem do dia 2 até dia 13 junho.

Para pagar o beneficio, a Caixa vai abrir 2.213 agências em todo o país das 8h às 12h. Este, portanto, para atendimento exclusivo do Auxílio Emergencial.

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Pedido do MPF e Defensoria

O Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE/PA) entraram com ação na Justiça Federal ontem (28) com pedido de decisão urgente para evitar aglomerações. Este, portanto, devido ao saque do auxílio emergencial durante a pandemia da covid-19.

Foi solicitado que a União seja obrigada a possibilitar que os saques possam ser feitos em todas as agências de todos os bancos do país. Dessa forma não sendo apenas nas agências da Caixa Econômica Federal, como ocorre atualmente.

Para que o serviço possa ser oferecido em todas as agências bancárias do país, MPF, DPU e DPE/PA pedem que a União seja ordenada a construir solução com todo o sistema bancário nacional. Sobretudo para proporcionar o compartilhamento da base de dados processados. Bem como da rede de tecnologia.

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Foto: José Cruz/Agência Brasil