Sara Giromini sairá da cadeia com tornozeleira e sob censura
Sara foi denunciada pelo Ministério Público Federal por, entre outras acusações, injúria e ameaça contra ministro do STF.

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 24/06/2020 às 18:07 | Atualizado em: 24/06/2020 às 18:07
A ativista política Sara Giromini ganhará liberdade, mas será monitorada por tornozeleira eletrônica. Além disso, cumprirá agenda de outras restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, entre elas, a censura.
De acordo com o G1, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (24), libertar a ativista. Ela foi presa em 15 de junho por ordem de Alexandre de Moraes.
Conforme a publicação, Sara é apontada como chefe de um grupo de extrema-direita que apoia o presidente Jair Bolsonaro.
Entre outras acusações, Sara também é investigada num inquérito que apura a produção e disseminação de fake news e ataques ao Supremo.
No fim de maio, quando foi alvo de uma ação da Polícia Federal nesse inquérito, ela gravou um vídeo com insultos e ameaças ao ministro relator, Alexandre de Moraes.
Foi denunciada pelo Ministério Público Federal por injúria e ameaça contra o ministro.
Ela estava detida na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia.
A prisão temporária foi determinada por Moraes, em inquérito aberto a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
Esse pedido se estende a outras pessoas presas no âmbito do mesmo inquérito.
Entre elas estão Renan de Morais Souza, Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Viana de Souza, Daniel Miguel e Arthur Castro. O G1 tenta contato com os advogados de Sara Giromini.
Leia mais no G1 as proibições impostas por Moraes ao grupo.
Foto: Reprodução/Pleno News