O Amazonas não recebeu selo do Ministério da Justiça e Segurança Pública devido a falta da adoção do processo de ressocialização de presos e egressos do sistema penitenciário.
Dessa forma, a pasta certificou 372 instituições por contratarem quase 17 mil detentos e ex-detentos, em 17 estados e no Distrito Federal. O resultado do III Ciclo do Selo Resgata com a lista das empresas está disponível aqui .
O título é referente ao período de 2019/2020. Portanto, as instituições contrataram no total 16.750 presos e egressos do sistema penitenciário brasileiro. Sobretudo, 432 instituições se inscreveram neste ciclo do prêmio.
Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), houve aumento de cerca de 232% de organizações. Estas, portanto, que receberam a certificação desde o primeiro ciclo.
Em 2017, ano em que o selo foi instituído pelo Depen, 112 instituições públicas e privadas foram certificadas. Por outro lado, em 2018, foram 198.
Os estados com mais instituições certificadas foram Minas Gerais com 179, Santa Catarina (100) e Paraná (22).
De acordo com o Depen, para receber o Selo Resgata, as instituições tiveram que cumprir requisitos como: comprovar, em diferentes percentuais, a contratação de pessoas em privação de liberdade, internados, cumpridores de penas alternativas ou egressos do sistema prisional; desenvolver iniciativas que contribuam para modificar a realidade socioeconômica das pessoas em privação de liberdade e egressos e proporcionar ambiente de trabalho salubre e compatível com as condições físicas do preso trabalhador.
Fonte: Agência Brasil
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