Amazonas melhora sua posição no ranking covid-19 dos estados

O Amazonas é oitavo do país com uma taxa de mortalidade de 3,35%. Rio de Janeiro (8,22%) lidera esse item. Melhor posição é do Maranhão.

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Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 03/08/2020 às 18:42 | Atualizado em: 03/08/2020 às 18:42

Pesquisa nacional divulgada pelo CLP (Centro de Liderança Pública) revelou que o Amazonas tem desempenho médio no combate à covid-19. O estado obteve uma nota 35,68 entre as 27 unidades federativas do país.

Os dados demonstram uma melhora significativa, uma vez que o estado liderou, até junho, o ranking com o pior desempenho de combate à pandemia desde a criação da pesquisa em 1º de abril.

O Amazonas, que naquele mês viu o seu sistema colapsar com falta de leitos de UTIs nos hospitais e a abertura de valas comuns nos cemitérios, hoje é um dos poucos estados que registra queda no número de mortes.

Os números do estado só não são melhores por causa do alto índice de mortalidade e o baixo isolamento social.

O Amazonas é oitavo do país com uma taxa de mortalidade de 3,35%. Rio de Janeiro (8,22%) lidera esse item com o maior índice.

Numa escala de isolamento social que vai de 0 a -100, o Amazonas apresenta -0.14, ou seja, um dos piores índices de isolamento.

O Distrito Federal está no topo do ranking com o pior desempenho no combate à pandemia. Na edição da lista, que fechou os dados no dia 28 de julho, o DF obteve nota 43,75.

O Maranhão ocupou a primeira posição em índice de melhor desempenho ao atingir a nota 25,31.

 

Metodologia

A pesquisa adota nove critérios de avaliação. São eles: proporção de casos confirmados, evolução logarítmica de casos e porcentual de mortalidade da covid-19 e de SRAG (Síndromes Respiratórias Agudas Graves); as notas de transparência do combate à covid-19 elaboradas pela Open Knowledge Brasil, bem como dados de isolamento social do Google.

“O ranking covid-19 dos estados, que é atualizado quinzenalmente e publicado pelo Broadcast Político, do Estadão, foi criado para identificar os locais com maior necessidade de amparo em meio à pandemia”, explicou texto de apresentação do estudo.

 

Foto: Arthur Castro/Secom