O doleiro Dario Messer afirmou ter repassado, diversas vezes, dólares em espécie para a família Marinho, dona da Rede Globo. Em resposta os Marinhos negam.
Messer firmou, na última quarta-feira (12), um acordo de delação premiada com o MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro).
As informações publicadas pela revista Veja repercutiram em sites, portais e blog desde a noite dessa sexta-feira (14), inclusive no R7.
No R7, por exemplo, as informações apontam que o “doleiro dos doleiros” relatou como entregava os pacotes de dinheiro.
De acordo com Messer, a entrega era feita dentro da sede da Rede Globo, no Rio de Janeiro. Quem recebia, conforme ele, era o funcionário identificado como José Aleixo.
De acordo com a publicação, Messer revelou aos agentes que um funcionário seu entregava de duas a três vezes por mês valores entre US$ 50.000 e US$ 300.000 na sede da emissora. Ele relatou ainda que os valores seriam compensados pelos Marinho no exterior.
A revista destaca, ainda, que Messer afirmou ter começado a fazer negócios com os Marinho no início dos anos 90 por intermédio de Celso Barizon, suposto gerente da conta da família no banco Safra de Nova York.
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No depoimento, Messer relata que os destinatários do dinheiro seriam os irmãos João Roberto Marinho e Roberto Irineu, respectivamente, vice-presidente do Grupo Globo e presidente do conselho de administração do Grupo Globo.
Em resposta à Veja, a família Marinho nega ter usado os serviços de Dario Messer. “Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm nem nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior. Da mesma maneira, nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às autoridades”, afirma a nota.
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