Pastor Everaldo, preso por corrupção, batizou Bolsonaro no Jordão 

Pastor foi preso durante operação da Polícia Federal (PF) contra corrupção na Saúde no Rio de Janeiro.

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 28/08/2020 às 16:17 | Atualizado em: 28/08/2020 às 16:26

O pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, preso nesta sexta-feira (28), por corrupção, já batizou o presidente Jair Bolsonaro.

Everaldo foi preso durante operação da Polícia Federal (PF) por corrupção na Saúde no Rio de Janeiro. Ele é acusado também de corrupção e lavagem de dinheiro.

Em 12 de maio de 2016, o pastor batizou  Bolsonaro nas águas do rio Jordão, em Israel. O Jordão é considerado de grande importância religiosa. 

Everaldo tornou-se conhecido nacionalmente ao disputar as eleições para presidência da República em 2014.

Naquele ano, ficou em quinto lugar com 780 mil votos, e voltou ao destaque nacional ao batizar o então deputado federal Bolsonaro. 

Na época, Bolsonaro era filiado ao partido do pastor, o PSC. Em um vídeo do batismo, Bolsonaro está de túnica branca.

Durante o ato, o então deputado dizia que acredita que Jesus é o filho de Deus. O vídeo circulou, portanto, nas redes sociais.

 

 

Foto: reprodução/Twitter

 

Em 2018, o pastor quem acabou revelando Witzel à política associando de um então desconhecido juiz federal a Jair Bolsonaro.

Naquele ano, Witzel desbancou seu rival Eduardo Paes (DEM-RJ), que era favorito no pleito, contrariando todas as pesquisas eleitorais. 

A existência de graves crimes envolvendo Witzel motivou o afastamento do governador, conforme aponta a Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a TV Globo, o órgão solicitou a prisão preventiva ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O ministro Benedito Gonçalves, porém, autorizou apenas o afastamento por 180 dias de Witzel do cargo. 

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil /arquivo