Seis jornalistas do Jornal Acrítica, da Empresa de Jornais Calderaro foram demitidos nesta quinta-feira (10). Dessa forma, entende-se ato de retaliação da empresa pelo início da greve.
Em suma, os profissionais cobram a empresa pelo atraso salarial. Assim como a falta de depósito do FGTS, o não pagamento de férias. Além disso o repasse do INSS também não tem sido cumprido pelo A crítica.
A partir disso, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas (SJPAM) emitiram nota referente ao ocorrrido.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas (SJPAM), por sua presidente, para cumprimento das exigências da Lei nº 7.783/89 (Lei de Greve), comunica à direção da Empresa de Jornais Calderaro, responsável pelos veículos: jornal A Crítica, Portal A Crítica e Manaus Hoje, aos usuários de seus serviços, anunciantes e à população em geral, que os profissionais jornalistas pertencentes a estas empresas na base territorial deste Sindicato, decidiram paralisar totalmente as atividades desempenhadas a partir desta quinta-feira, 10.09.20, em função de mais uma conduta abusiva e desrespeitosa adotada pela direção, que além de não pagar o salário em dia, demitiu seis profissionais, como forma de pressão para acabar com a greve.
A empresa demite os profissionais jornalistas em greve, porque quer que eles continuem trabalhando sem receber salários, férias, sem ter o FGTS depositado, assim como o INSS, que é descontado quando, eventualmente, pagam uma parcela dos salários e não repassam à Previdência Social.
A Empresa de Jornais Calderaro desrespeita as leis brasileiras, e os tratados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que consideram o atraso, por vários meses, do pagamento de salário, condição semelhante à escravidão, onde o trabalho não era remunerado.