Fiocruz ‘racha’ por divergência sobre segunda onda do coronavírus em Manaus

Internamente a entidade diverge da medida de lockdown em Manaus sugerido por um dos seus pesquisadores, que afirma segunda onda da covid-19 na capital amazonense

Especialistas engrossam coro por lockdown em todo o país

Publicado em: 30/09/2020 às 11:58 | Atualizado em: 30/09/2020 às 11:58

O crescimento de casos de covid-19 em Manaus está causando um ‘racha’ interno na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Em suma, um dos seus pesquisadores que mais tem se destacado na análise de dados da covid-19 em Manaus, Jessem Orellana, sustenta tese de segunda onda da doença. Esta, portanto, estaria ocorrendo na capital amazonense.

De acordo com ele, a segunda onda já está em formação e que não é preciso esperar seu pico para alertar sobre os efeitos nefastos que ela pode gerar.

A partir disso, Orellana tem recomendado enfaticamente a necessidade de lockdown em Manaus. Por outro lado, houve reações de autoridades do Amazonas que discordam do pesquisador.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB) já afirmou que é a favor da medida.

A Fiocruz reconhece o aumento de casos de infecção pelo novo coronavírus. Entretanto, não defende o lockdown em Manaus, mas sim, recomenda o distanciamento social.

Leia mais na coluna da Mônica Bergamo, na Folha

 

 

 

Foto: Chico Batata gentilmente cedido ao BNC Amazonas

 

 

 

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