TSE desmente fake news nas redes sociais sobre urnas de 2018
As notรญcias falsas voltaram a circular nos รบltimos dias em aplicativos de mensagem e redes sociais

Ferreira Gabriel
Publicado em: 19/10/2020 ร s 19:00 | Atualizado em: 19/10/2020 ร s 19:03
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na noite deย ontemย (18) uma nota de esclarecimento para rebater duas notรญcias falsas sobre a urna eletrรดnica que jรก haviam sido desmentidas em 2018.
A princรญpio, as notรญcias falsas voltaram a circular nos รบltimos dias em aplicativos de mensagem e redes sociais. Isso ocorre, menos de um mรชs do primeiro turno das eleiรงรตes municipais deste ano, marcado paraย 15 de novembro.
Uma das mensagens, que circula em vรญdeo, diz que o TSE recusou consultoria do Instituto de Tecnologia da Aeronรกutica (ITA) e do Instituto Militar de Engenharia (IME). Esta, portanto, seria feita para o desenvolvimento de uma urna eletrรดnica capaz de imprimir o voto.
As trรชs instituiรงรตes negam, desde 2018, a existรชncia de qualquer proposta de assessoria nesse sentido. Os posicionamentos oficiais podem ser encontradosย aqui.
Edital falso
Outra notรญcia falsa, que desta vez circula no Facebook, diz respeito a um edital publicado em 2017. Este, seria para a compra de impressoras para as urnas eletrรดnicas.
Com base no depoimento de um professor de Ciรชncia da Computaรงรฃo da Universidade de Brasรญlia (UNB), aย fake newsย afirma que uma empresa fundada por dois venezuelanos teria tido acesso ao cรณdigo das urnas apรณs vencer o certame, abrindo a porta para fraudes futuras.
O edital para a compra de impressoras nรฃo foi adiante, pois a impressรฃo do voto acabou suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o TSE, uma empresa fundada pelos venezuelanos de fato havia vencido a licitaรงรฃo. No entanto, acabou desclassificada posteriormente por apresentar equipamento incompatรญvel com as exigรชncias tรฉcnicas.
โAlรฉm disso, em nenhum momento, a referida empresa teve acesso a quaisquer cรณdigos da urnaโ, alega o tribunal.
Aย identificaรงรฃo das notรญcias falsasย que votaram a circular foi feita por uma coalizaรงรฃo firmada entre a Justiรงa Eleitoral e nove agรชncias de checagem compostas por jornalistas profissionais.
Fonte: Agรชncia Brasil
Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE
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