WhatsApp baniu mais de mil contas por disparos em massa na campanha
O disparo de mensagens em massa é proibido e passível de punição no âmbito eleitoral, pois afeta o equilíbrio da disputa entre os candidatos, diz o TSE.
Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 19/11/2020 às 18:06 | Atualizado em: 19/11/2020 às 18:06
O WhatsApp baniu 1.004 contas que desrespeitaram a legislação no período da campanha do primeiro turno das eleições municipais. A punição foi para quem fez disparos em massa entre 27 de setembro e 15 de novembro.
Nesta quinta-feira (19), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nota, informando a medida tomada pelo aplicativo de mensagens.
De acordo com o TSE, as contas banidas foram responsáveis por disparos em massa durante a campanha. As informações são do G1.
O período informado pelo tribunal compreende o início da propaganda eleitoral e o primeiro turno das eleições municipais.
O disparo de mensagens em massa, contudo, é proibido e passível de punição no âmbito eleitoral. Entende a Justiça porque tem potencial de afetar o equilíbrio da disputa entre os candidatos.
Plataforma de denúncias
As contas banidas, entretanto, foram denunciadas na plataforma mantida pelo TSE e pelo WhatsApp. Ela foi criada para tentar combater a disseminação de conteúdo falso. Esse conteúdo é chamado, portanto de fake news.
O TSE também tem acordos com outras empresas de redes sociais.
Ao todo, o TSE informou ter recebido por este canal 4.759 denúncias. Além disso, o tribunal informou:
– 4.630 denúncias foram enviadas para análise do WhatsApp;
-3.236 denúncias foram efetivamente analisadas;
-1.004 contas foram banidas após análise;
-129 denúncias foram descartadas por não terem relação com as eleições.
Foto: reprodução/Tecnoblog