Ministério da Saúde prevê vacinação entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro
A farmacêutica Pfizer informou que o Brasil exige "análises específicas" que deixam o processo mais lento. Anvisa rebate

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 29/12/2020 às 21:14 | Atualizado em: 29/12/2020 às 21:14
O Ministério da Saúde informou, nesta terça-feira (29), que deverá começar a vacinação entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro de 2021. Entretanto, precisa que “os fabricantes obtenham o registro [das vacinas da covid-19] junto à Anvisa”.
As declarações do secretário-executivo da Anvisa, Élcio Franco (foto), ocorrem após posicionamento da Pfizer feito nesta segunda-feira (28). A farmacêutica informou, entretanto, que o Brasil exige “análises específicas” que deixam o processo mais lento.
“Na melhor hipótese, nós estaríamos começando a vacinação a partir do dia 20 de janeiro. Num prazo médio, entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. E no prazo mais longo, a partir de 10 de fevereiro”, disse o secretário-executivo.
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“Nós precisamos que os fabricantes obtenham o registro junto à Anvisa, e que eles entreguem doses suficientes para que sejam distribuídas. Se o distribuidor obter o registro e eventualmente não tiver dose para distribuir… entenda. O Ministério da Saúde enquanto Ministério da Saúde tem feito a sua parte, fizemos o plano [nacional de imunização], estamos com a operacionalização pronta, nos preparando para esse grande dia, mas precisamos que os laboratórios solicitem o registro”.
“A partir do momento que ela [Pfizer] não quiser se submeter ao regramento da Anvisa, eu não posso pegar a Pfizer pelo braço e levar lá, Pfizer, entregue seu relatório para Anvisa. Posso pedir brevidade para a Anvisa, mas ela tem que seguir os seus passos” – Élcio Franco.
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Foto: Tony Winston/MS