Sobre “a crise do oxigênio” na rede hospitalar do Amazonas, citada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello , foi apresentado o processo logístico para chegada do insumo até Manaus.
Anteriormente a demanda de oxigênio nas unidades hospitalares do estado era de 1 mil m³ por dia, de acordo com Pazuello. No entanto, agora o consumo com o impacto da pandemia, chegou a “70 mil m³ dia”.
A partir disso, o auxiliar do presidente Jair Bolsonaro apresentou dificuldades logísticas para transporte do material até a capital amazonense. Hoje, o principal fornecedor para o Amazonas é a empresa White Martins, que está com produção impactada no País, apesar de ter sede em Manaus.
“Estamos fazendo uma ponte aérea, pra trazer os tubos de oxigênio. Essa ponte aérea com aviões da FAB (Força Aérea Brasileira), e civis contratados. Pra trazer tubo de oxigênio pra Manaus”, esclareceu.
Além disso, Pazuello explicou a proporção da carga transportada pela maior aeronave da FAB, o C-130. Esta, portanto, tem codinome Hércules.
“Quando você fala no avião C-130, que é a nossa grande referência, o Hércules, um dos maiores cargueiros do mundo. Ele traz 6 mil m³ numa pernada”, disse.
O ministro da Saúde também citou que para transportar oxigênio gasoso, ” contratado num Boeing cargueiro, que são 200, 300 tubos de oxigênio gasoso, são 3 mil m³”.
Ponte Fluvial
Além do meio de transporte aéreo, Eduardo Pazuello apontou que há uma ponte fluvial. Dessa forma, “poderá será dia sim e dia não, e agora poderá ser dia sim, dia sim”.
Conforme o ministro, a carga transportada “corresponde a 1/4 da demanda, ou 1/3 da demanda, pra um dia”.
“Então eu preciso ter uma ponte aéra, uma ponte fluvial, e uma ponte terrestre, que é a BR-319”, declarou.
“É assim que funciona pra trazer oxigênio. Só o oxigênio”, completou o ministro.
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Usinas de Oxigênio
Para reforçar a demanda de oxigênio no Amazonas, sobretudo Manaus, “nós estamos comprando 10 usinas geradoras’.
De acordo com Pazuello, a compra é feito por requisição do estado, mas com ministério a frente para acelerar o processo.
“Comprar, transportar e instalar em quatro dias”. Dessa forma, o ministro afirma que as usinas vão gerar 5 mil m³, e serão apenas reforço logístico da demanda.
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Foto: Euzivaldo Queiroz/ MS