Folha relembra legado da Ford na floresta amazônica
Uma reportagem da Folha de São Paulo relembra o legado que a Ford abandonou toda uma cidade, na Amazônia.
Ednilson Maciel, da Redação do BNC AMAZONAS
Publicado em: 13/01/2021 às 16:03 | Atualizado em: 13/01/2021 às 16:03
No início da semana, a Ford comunicou o fechamento das suas montadoras de veículos automobilísticos no país. Esse tipo de atitude da companhia, em abandonar suas estruturas existente no Brasil se repete.
Uma reportagem da jornalista Clara Balbi, na Folha de São Paulo, relembra o legado que a Ford abandonou toda uma cidade, na Amazônia. Uma localidade às margens do rio Tapajós: Fordlândia, no Pará.
Segundo a Folha de São Paulo, o povoado foi erguido do zero pela montadora no final dos anos 1920, parte de um projeto do seu fundador, Henry Ford, para suprir a demanda de borracha da indústria automobilística americana.
Essa cidade seguia à risca a filosofia da Ford na época e destaca que a empresa oferecia aos operários acesso gratuito a água, luz, saúde e moradia e se baseando numa infraestrutura avançada com hospitais e usina elétrica, incomuns na região.
Devido ao isolamento da época, na Amazônia, não bastou os investimentos estimado em US$ 20 milhões, ou seja, a cidade entrou em decadência em função dos altos impostos e às pragas nas seringueiras.
Desse resultado negativo, em 1946, Henry Ford vendeu o empreendimento para o governo brasileiro. “Deixou para trás uma cidade fantasma. A mesma que a artista gaúcha Romy Pocztaruk encontrou há quase dez anos”, cujo legado a Folha relembra.
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Foto: Wikipedia