Produção industrial tem melhor crescimento em sete anos

Publicado em: 04/07/2017 às 16:36 | Atualizado em: 04/07/2017 às 16:36
A produção da indústria brasileira cresceu 4,0% em maio comparado com maio do ano passado, e avançou 0,8% na comparação com abril, segundo mês seguido de alta.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (4).
Essa é a segunda taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período crescimento de 1,9%, o que elimina a queda de 1,6% observada em março.
No confronto com igual mês do ano anterior (série sem ajuste sazonal), o total da indústria apontou expansão de 4,0% em maio de 2017, avanço mais intenso desde fevereiro de 2014 (4,8%).
Nos cinco primeiros meses de 2017, o setor industrial acumulou acréscimo de 0,5%.
Com o recuo de 2,4% em maio de 2017, a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, prosseguiu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (- 9,7%).
O crescimento de 0,8% da atividade industrial na passagem de abril para maio de 2017 teve predomínio de resultados positivos, alcançando todas as quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 24 ramos pesquisados.
Entre os setores, a principal influência positiva foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias, que avançaram 9,0%, influenciados, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis e caminhões.
O resultado desse mês foi o mais elevado para o segmento desde dezembro de 2016 (10,4%) e intensificou a expansão de 3,9% verificada no mês anterior.
Maiores
Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento desse índice na margem, bens de capital (1,2% foto) mostrou o avanço mais elevado nesse mês e manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro.
O setor produtor de bens de consumo duráveis (0,6%) também registrou resultado positivo em maio de 2017, após avançar 0,8% em abril.
Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,4%) e de bens intermediários (-0,1%) apontaram as taxas negativas em maio de 2017, com o primeiro mostrando queda pelo segundo mês consecutivo e acumulando perda de 1,5% nesse período; e o último permanecendo com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2017.
Fonte: IBGE
Foto: Reprodução/Blog Políbio Braga