Em reportagem publicada neste sábado , 27, o jornal americano The New York Times destaca em sua manchete, afirma que o colapso que sobrecarregou os hospitais brasileiros era previsto.
Publicada como manchete do site do periódico, a matéria ressalta a marca de 300 mil mortos pela doença. Além disso, afirma que a pandemia se agravou “por uma variante altamente contagiosa, brigas políticas e desconfiança na ciência”.
“Mais de um ano após a pandemia, as mortes no Brasil estão em seu pico e variantes altamente contagiosas do coronavírus estão varrendo o País, possibilitadas por disfunções políticas, complacência generalizada e teorias da conspiração. O país, cujo líder, o presidente Jair Bolsonaro , minimizou a ameaça do vírus, agora está relatando mais casos e mortes novas por dia do que qualquer outro país do mundo”, diz trecho da reportagem.
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Bolsonaro como discípulo de Trump
O NYT diz que, segundo epidemiologistas, o País poderia ter evitado novas restrições se o governo tivesse promovido o uso de máscaras e o distanciamento social e negociado de forma mais agressiva no ano passado o acesso a vacinas.
“Em vez disso, Bolsonaro, um aliado próximo do ex-presidente Donald Trump, chamou a covid-19 de ‘gripezinha’, incentivou grandes aglomerações e criou uma falsa sensação de segurança entre seus apoiadores ao endossar remédios antimaláricos e antiparasitários, contradizendo as principais autoridades sanitárias, que alertavam que eles eram ineficazes”, diz o jornal, referindo-se à defesa do presidente Bolsonaro de drogas como a hidroxicloroquina e a ivermectina.
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