Hierarquia no Exército é ferida por Bolsonaro com novo ministro da Defesa
Os militares avaliam que se criou uma situação constrangedora para o comandante do Exército, Edson Pujol

Ferreira Gabriel
Publicado em: 30/03/2021 às 09:13 | Atualizado em: 30/03/2021 às 09:13
A Hierarquia no Exército foi feriado com a escolha do novo Ministro da Defesa do Governo Bolsonaro.
Isso ocorre, sobretudo, com a saída do general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa, nesta segunda-feira (29), e a nomeação do general Walter Braga Neto para o seu lugar.
Dessa forma, os militares avaliam que se criou uma situação constrangedora para o comandante do Exército, Edson Pujol.
Pujol é da turma de 1977 da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Já Braga Neto é da turma de 1978. Ou seja, é mais novo no Exército.
Potanto, na linguagem dos militares, o novo ministro da Defesa é “mais moderno” que o atual comandante do Exército que precisa responder a ele. Braga Neto também foi um dos últimos da turma de 1978 a chegar a general de quatro estrelas.
Outra situação desconfortável é que Braga Neto era o titular do Comando do Estado-Maior do Exército até fevereiro do ano passado, quando foi chamado para ser ministro da Casa Civil. Na hierarquia do Exército, Braga Neto era o “02” de Pujol na época.
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Foto: Valter Campanato/ABr