Garimpo ilegal ameaça floresta e vida na Amazônia, revela instituto
De acordo com levantamento, o aumento pela corrida do ouro na região nos últimos anos gerou crescimento da atividade ilegal

Ferreira Gabriel
Publicado em: 08/04/2021 às 16:12 | Atualizado em: 08/04/2021 às 17:22
O Instituto Igarapé revela em levantamento nesta quinta-feira (8), a dimensão da mineração ilegal do ouro na Amazônia e seu impacto para a floresta e aos indígenas e moradores da região.
Citando um levantamento realizado pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental (Raisg), o documento diz que nada menos que 321 pontos de mineração ilegal foram identificados em nove estados da região.
“Corrupção, desmatamento, violência, contaminação de rios. Ilegalidades cometidas no ciclo do ouro têm provocado a destruição de florestas e de vidas, sobretudo de populações indígenas, na Amazônia brasileira”, alerta o estudo.
De acordo com o instituto, o aumento na procura geral por ouro nos últimos anos gerou um crescimento também na demanda relacionada à mineração ilegal de ouro na região. “As consequências são mortais”, afirma.
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