Confronto PCC x FDN continua, agora nas ruas de Manaus

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 05/01/2017 às 19:18 | Atualizado em: 05/01/2017 às 19:18
O massacre no Compaj desnudou a crise da segurança pública do Amazonas. Ainda sob o choque da barbárie mostrada em imagens que circulam livremente nas redes sociais, o cidadão que mora em Manaus já não consegue dormir em paz. A partir das 22h, as ruas ficam vazias, com poucos se arriscando a dar de cara com as centenas de foragidos dos presídios, cujo número e nomes não é divulgado à sociedade.
Enquanto os legistas não dão conta de remontar os pedaços das vítimas, novos corpos de pessoas assassinadas chegam diariamente ao IML.
Em menos de 12 horas, da noite-madrugada para o amanhecer desta quinta, dia 5, Manaus registrou oito homicídios.
Pelo menos um dos oito casos de assassinatos seria resultado de confronto entre membros das facções criminosas FDN e PCC, segundo relato à Polícia Militar.
Aconteceu no bairro Colônia Santo Antônio, na zona Norte. Um homem, que seria do PCC, juntou um grupo para matar rival da FDN, mas teria levado a pior.
Até policiais já se mostram surpresos com a escalada da violência na capital, que nos últimos anos ostenta a macabra média de dois assassinatos diários.
Para a Polícia Militar, as mortes têm relação com a fuga dos presídios Ipat e Compaj; a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) negou à Folha essa conexão.
Leia a matéria publicada pela Folha.
Foto: Reprodução/Marlene Bergamo_Folhapress