O Governo do Amazonas recebeu hoje (14) a maior remessa de doses de vacinas da covid (coronavírus) de sua campanha , iniciada em janeiro deste ano.
Na 21ª remessa feita pelo Ministério da Saúde, o estado tem mais 262.500 doses de Astrazeneca e 30.400 de Coronavac.
Assim, acrescenta 292,9 mil doses ao seu plano de imunização. Conforme o governo, agora são 2.007.300 de doses recebidas das duas vacinas.
Antes desta, o maior lote recebido era o do início da vacinação, em 18 de janeiro. Naquela data, desembarcaram em Manaus 282.320 doses.
De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), foram aplicadas 1.013.153 doses das vacinas da covid na capital e demais 61 municípios. São 642.493 de primeira dose e 370.660 da segunda.
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Ritmo da vacinação
Conforme a FVS, Manaus aplicou 536.144 desse volume.
No interior, os que mais vacinaram foram Parintins (26.679), São Gabriel da Cachoeira (24.918), Tabatinga (22.553), Itacoatiara (22.284) e Benjamin Constant (19.419).
Com informações da Secom*
Prejuízo sem a Pfizer
O depoimento de Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer na América Latina, à CPI da covid deu mais entendimento sobre os prejuízos da epidemia no Brasil.
Suas informações confirmaram e detalharam um capítulo essencial para entender o saldo trágico da epidemia no país.
Trata-se, portanto, do pouco caso do governo Bolsonaro diante de ofertas de vacina que lhe foram feitas.
Enquanto Murillo dava detalhes importantes do comportamento do governo, o ex-ministro Eduardo Pazuello cuidava de fugir da CPI.
Por meio da Advocacia da União (AGU), Pazuello tenta se socorrer do STF para ter de falar a verdade.
E faz isso ao mesmo tempo em que o ritmo de vacinação em todo o país cai pela metade. Em pelo menos 20 capitais, porque faltou a Coronavac para a segunda dose.
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Foto: Herick Pereira/Secom