Quando pensamos no preço de um produto, nem sempre incluímos a origem, o transporte, o saber de um cultivo ou os danos causados ao meio ambiente.
No entanto uma faceta da economia ganha cada vez mais força, propondo um comércio justo e equilibrado.
Portanto, nesse setor, o que está em jogo não são apenas os preços das matérias-primas. Há também a conscientização e os programas sociais por trás da venda.
Valorizar e reconhecer o impacto da distribuição de produtos da floresta Amazônica é um dos pilares das atividades da empresa francesa Guayapi. Fundada nos anos 1990, a empresa segue com uma prática que vem ganhando força no mercado.
Dessa forma, o conceito se destaca quando os países precisam enfrentar juntos a crise climática.
Em suma, o guaraná foi a primeira planta da Amazônia que a Guayapi introduziu no mercado europeu.
“A gente encontrou, através de uma antropóloga, o povo Sateré Mawé, que vive na Amazônia central e que é conhecido como o criador da cultura do guaraná, que eles chamam waraná, e traduzem como princípio de todo o conhecimento”, afirma Bastien Beaufort, diretor da empresa.
De acordo com Beaufort, “a nossa ideia no comércio justo é permitir que o produtor possa cultivar o guaraná de forma tradicional, sem desmatar, que ele possa ter vários outros produtos nas suas roças, florestas, e não ter que apostar numa só commodity”.
Leia mais no Ecoa do UOL
Leia mais
Cientistas acreditam que é possível reverter desmatamento na Amazônia
Foto: Divulgação