Diante da oposição ferrenha e contundente que faz ao governo Bolsonaro, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM) não está imune à varredura dos bolsonaristas. Nem mesmo em tempos passados.
Neste final de semana, por exemplo, os seus adversários foram escacaviar coisas das campanhas eleitorais de Ramos desde 2016.
Queriam encontrar ilegalidade nos gastos. Mas, a tentativa foi frustrada. “Não há nenhuma ilegalidade no procedimento, que está dentro das regras definidas pelo regulamento da cota”.
Ramos se referia à notícia de que pagou aluguel de carro com cota parlamentar. A empresa destinatária foi a Tupã Importações, de Manaus. Dessa forma, o valor de R$ 45,6 mil foi pelo uso de veículo de março de 2019 a fevereiro de 2020.
Antes, em 2016, a Tupã recebeu R$ 252,7 mil pelo aluguel de vários veículos para a campanha do deputado a prefeito da capital do Amazonas. Além disso, houve aluguel de imóvel em 2016 e 2018.
Conforme informou a Receita Federal, a Tupã é habilitada para fornecer tais serviços. E, por isso, até já forneceu para o governo federal.
Leia mais na coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles .
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Foto: Reprodução/ TV Câmara