Bolsonaro recebe pressão do ‘centrão’ para acelerar troca de cargos
Aliados querem a substituição de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, que foi parar no centro das denúncias envolvendo compra da vacina Covaxin

Diamantino Junior
Publicado em: 29/07/2021 às 11:07 | Atualizado em: 29/07/2021 às 11:09
Depois das recentes mudanças nos ministérios, Jair Bolsonaro ainda é cobrado para trocar a última peça para terminar a fase de freio de arrumação na articulação política.
Aliados querem a substituição de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara que foi parar no centro das denúncias envolvendo compra da vacina Covaxin.
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O governo está otimista sobre a relação com o Congresso e tem apostado que, com a posse de Ciro Nogueira (PP-PI) e a presença dos deputados licenciados Flávia Arruda (PLDF) e Fábio Faria (PSD-RN) no Palácio do Planalto, o segundo semestre será o melhor de Bolsonaro no Legislativo desde o início do seu mandato.
Namoro com o ‘centrão’
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na manhã desta quarta-feira (21), que está trabalhando por uma “pequena mudança ministerial” para os próximos dias.
O mandatário do país não citou nomes, mas o Metrópoles apurou que são estudadas alterações na Casa Civil, chefiada por Luiz Eduardo Ramos, e na Secretaria-Geral da Presidência, comandada por Onyx Lorenzoni.
“Estamos trabalhando inclusive uma pequena mudança ministerial, que deve ocorrer na segunda-feira, para ser mais preciso, para a gente continuar administrando o Brasil”, disse Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan Itapetininga.
“Temos uma enorme responsabilidade, sabia que o trabalho não ia ser fácil, mas realmente é muito difícil. Não recomendo essa cadeira para os meus amigos”, prosseguiu o mandatário do país.
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Foto: Reprodução/TV Brasil