Polícia da Paraíba prende suspeito da morte da vereadora Marielle Franco

Marielle e o motorista dela foram mortos no dia 14 de março de 2018, emboscados no carro onde estavam, no bairro do Estácio, na região central do Rio

Polícia Federal entra na investigação do crime de Marielle Franco

Publicado em: 29/07/2021 às 15:08 | Atualizado em: 29/07/2021 às 15:08

A Polícia Civil da Paraíba prendeu ontem (28) Almir Rogério Gomes da Silva, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Sobretudo, ele é apontado como sendo pertencente a uma milícia do Rio de Janeiro.

Segundo a polícia paraibana, o grupo foi citado pela viúva do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega. O militar, morto na Bahia, é suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora.

Por isso, a viúva falou à Polícia quem teria matado Marielle. Como informa a Veja.

“A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), no município de Queimadas/PB. O alvo estava na companhia de outro homem, que também foi preso”, disse a Polícia Civil da Paraíba.

Além disso, os investigadores disseram que o nome do alvo principal está no site www.disquedenuncia.org.br, do Rio de Janeiro”, acrescentou, em nota, a Policia Civil.

Criminoso

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Periculosidade

Conforme a nota da Polícia Civil da Paraíba, autoridades policiais do Rio de Janeiro já tomaram conhecimento da prisão e confirmaram a periculosidade do criminoso.

“É um dos chefes de milícia mais procurados aqui no Rio de Janeiro”, declarou o delegado Henrique Damaceno, de acordo com a nota.

Ao mesmo tempo, o suspeito capturado em Queimadas será levado sob escolta policial até o Rio de Janeiro, onde deverá responder pelos seus crimes.

Então, Marielle e Anderson foram mortos no dia 14 de março de 2018, emboscados no carro onde estavam, no bairro do Estácio, na região central do Rio.

Portanto, estão presos e aguardam julgamento pelos assassinatos o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, e o ex-PM Élcio Queiroz.

Foto: Reprodução/Facebook