A pesquisa FSB divulgada nesta segunda (25) mostra o peso que o nome de Geraldo Alckmin (PSB) tem na candidatura do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República.
Entre o eleitorado do petista, a figura do ex-tucano “não faz diferença” na intenção de voto para 50% dos entrevistados, contra 38% que dizem que o ex-governador “aumenta” as chances de voto em Lula, e 9% que afirmam que “diminui”.
Já entre eleitores de outros candidatos, o nome de Alckmin “não faz diferença” para 36% dos entrevistados, contra 33% que dizem que a figura do ex-governador “diminui” as intenções de voto, e 28% que dizem que “aumenta”.
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Ainda segundo a sondagem, dois em cada três brasileiros (67%) não veem a figura do vice-presidente como decisiva na escolha do candidato: 44% dizem que o vice “é importante, mas não decisivo para o voto”, enquanto 23% afirmam que o vice não é “nem importante, nem decisivo para o voto”.
Para o levantamento, encomendado pelo BTG Pactual, foram entrevistadas 2.000 pessoas entre sexta-feira e domingo.
A margem de erro é de dois pontos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-04676/2022.
Conversas adiantadas
O encontro entre Lula e Geraldo Alckmin em São Paulo aumentou as expectativas para o anúncio oficial da chapa, que deve ocorrer nesta sexta-feira (8). Segundo o Correio Braziliense, eles estiveram juntos na casa dos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Martins, da defesa de Lula, na quarta-feira (6).
Alckmin deixou o PSDB neste ano, após três décadas, e se filiou ao PSB de Carlos Siqueira, tanto por rixas internas no tucanato quanto em demonstração do movimento de embarque na chapa com o petista.
Segundo informações, na reunião, foram debatidos assuntos como o combate às fake news e estratégias jurídicas da campanha presidencial.
No encontro com Alckmin também esteve presente o ex-governador de Goiás José Eliton, ex-PSDB e agora PSB.
Interlocutores ligados ao PT já vinham tratando o ex-governador como vice antes do encontro. “Já é vice”, disse um.
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