Às 4h40 deste dia 2 de novembro, o muro da casa do bancário José Cláudio Pontes, 56, na rua Gurupi bairro da Paz, Zona Centro-Oeste de Manaus, foi alvo de atentado a tiros disparados supostamente por apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL).
O motivo, aparentemente, é uma tentativa de intimidação ao dono da casa, que é apoiador do presidente eleito, Lula da Silva (PT).
De acordo com o proprietário da residência, o local, que ficou conhecido como “Muro do Lula Livre”, foi alvo pela primeira vez dos bolsonaristas.
Desde 2018, ano em que Lula foi preso na Operação da Lava Jato, Cláudio Pontes faz pinturas referentes ao político.
Neste ano de eleição presidencial e com o petista elegível não foi diferente. Só que dessa vez, o bancário petista fez uma nova pintura em tom de apoio.
Em entrevista ao BNC Amazonas, o apoiador de Lula disse que viu, através das câmeras de segurança instaladas na sua casa, que os autores do ataque passara em uma picape e fizeram pelo menos oito disparos, supostamente de arma de fogo, mas ninguém se feriu.
“Passou uma picape hoje de manhã, por volta das 4h40. Ele disparou aqui uma rajada de metralhadora e ainda ficaram registrados aqui oito projéteis”, disse.
Denúncia pelo pardal No dia 25 de outubro, o muro da casa foi denunciado através do aplicativo pardal. Dessa forma, a pintura foi apagada por ordem do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM).
“Eles alegaram que ouviram uma reclamação e, por conta dessa recomendação, mandaram tirar a pintura do Lula. Mas ela não pedia voto. Era uma pintura que estava a bastante tempo aí. Não tinha o número do Lula, mas foi na véspera da eleição e também não teria efeito sob a eleição. Eu penso que não. Quando vieram apagar, eu não estava em casa. Eu refiz dentro dos padrões estabelecido por eles, mas eles mandaram apagar assim mesmo a segunda”, relatou Cláudio Pontes.
Mensagem a Lula O petista Cláudio Pontes também enviou mensagem ao presidente eleito Lula da Silva.
“Que ele volte a fazer nosso Brasil sorrir, como já fez, que ele volte a nos trazer alegria e uma vontade de viver numa democracia”, disse.
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