O senador e candidato a governador Eduardo Braga (MDB) não é mais pardo.
Após ter pedido para mudar a cor de sua pele de branca para a negra, cinco dias após o ajuste em seu registro de candidatura, ele volta à pele anterior.
Assim decidiu nesta segunda-feira, 29, o desembargador eleitoral Victor Liuzzi, do TRE-AM .
O magistrado levou em consideração que o ajuste de raça, feito por Braga no dia 24, está sendo objeto de questionamento.
O questionamento ocorre por meio de uma Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral), feita pelo candidato a deputado estadual Robson Júnior (PSC).
O advogado dele é o empresário Ronaldo Tiradentes, hoje maior conhecedor da vida do senador Eduardo Braga.
Mudança imediata Sobre a mudança de cor do candidato do MDB, o desembargador Victor Liuzzi diz que o ajuste de raça foi acolhido pela comissão de registro de candidatura do TRE-AM sem ouvi-lo.
Ele diz que deveria ter sido consultado por ser o relator do registro de Braga. Por isso, determinou, mudança imediata da cor.
Agora, o processo segue aguardando parecer do Ministério Público Eleitoral.
Registro em 29/08/2022 Inelegibilidade Uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral pode tornar um candidato inelegível. No caso específico, neste momento, o candidato pode ser punido com a perda do registro.
Mais tempo de TV e mídia No dia 24, quando Tiradentes revelou o ajuste na pele de Braga, o jornalista-advogado acusou que Braga estava fazendo um cambalacho.
Para ele, o ajuste não pretendia mudança racial, porque o candidato sempre se declarou branco.
De pronto, o estudioso da questão Braga dizia que o senador queria mais tempo de TV e mais verba de campanha.
Ele via isso por causa das últimas mudanças da legislação eleitoral que beneficiam negros.
Nesse caso, Braga não foi o único. Mas se somou a outros 33 deputados federais que trocaram a pele branca pela negra.
De acordo com a mídia nacional, essas mudança miraram mais fundo aos partidos.
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