Chapa Lula-Alckmin é lançada sem pompa e até sem estrela maior

Diferentemente do que fará o presidente Jair Bolsonaro, com um megaevento no domingo (24), a convenção petista foi mais protocolar

Publicado em: 21/07/2022 às 15:09 | Atualizado em: 21/07/2022 às 15:09

O PT oficializou hoje o lançamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) à Presidência da República.

Em viagem ao Nordeste, o petista não estava presente no hotel em São Paulo, e foi representado pela presidente do partido, a deputada Gleisi Hoffmann (PT).

Agora, o foco do partido e de Lula será resolver desentendimentos locais. Na reunião da Executiva Nacional, foi levantada a insatisfação com o apoio ao deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) no Rio de Janeiro por causa de uma discordância na corrida ao Senado.

Diferentemente do que fará o presidente Jair Bolsonaro (PL), com um megaevento no domingo (24), a convenção petista foi mais protocolar. Conforme o UOL apurou, para a campanha, a presença do ex-presidente em outros eventos seria mais proveitosa.

Depois da reunião petista, o partido se reuniu com as executivas de PCdoB e PV, que formam a Federação “Brasil da Esperança”, para confirmar a decisão. Para a chapa ser registrada na Justiça Eleitoral, a união precisa ser chancelada também pela convenção do PSB, marcada para o dia 29, em Brasília.

Representantes dos três partidos e membros da campanha lulista participaram da convenção, mas nenhum candidato a cargo majoritário.

De acordo com membros da área de comunicação da candidatura, grandes eventos como os que têm sido feitos pelo país —hoje à noite será no Recife— são muito mais vantajosos do que uma convenção partidária, meramente protocolar.

Como gesto simbólico, Lula deverá participar da convenção do PSB, quando chancelará o nome de Alckmin a vice na chapa. E talvez esteja também na do PSOL, em São Paulo, no fim do mês.

Ao todo, a aliança conta com sete partidos: além dos três da federação, PSB, a federação PSOL-Rede e Solidariedade. O PT, no entanto, busca novos apoios, mesmo que informais, como alianças regionais com o MDB e PSD.

Aumentar os partidos em torno de Lula é uma das estratégias do PT para tentar consolidar a vitória em primeiro turno.

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Foto: Ricardo Stuckert