Em conversa com Amil, Lula afirma apoio à campanha no Amazonas

O encontro ocorreu durante a conferência eleitoral do Psol, em São Paulo

Publicado em: 02/05/2022 às 10:23 | Atualizado em: 02/05/2022 às 10:23

Pré-candidato ao Governo do Amazonas pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol), o advogado Marcelo Amil, esteve neste fim de semana, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No encontro, durante a conferência eleitoral do partido, em São Paulo, o petista afirmou apoio à campanha no Amazonas.

“Eu disse ao Lula: ‘Vamos vencer no Amazonas, Presidente’. Ele respondeu imediatamente: ‘Em Manaus? Conta comigo na eleição’. E a partir de agora vamos trabalhar nessa união de forças. Foi emocionante estar com o Lula e ouvir dele que poderia contar com ele. O Psol será o palanque de Lula no Amazonas e vamos construir um programa de esquerda para fazer o Brasil e o nosso Estado felizes de novo, e vamos derrotar o fascismo. A esquerda no Amazonas vai ter em quem votar. Amil e Lula já no primeiro turno”, destacou o pré-candidato.

Em março deste ano, Lula esteve em Manaus onde participou de uma reunião com representantes da esquerda amazonense. Um dos principais pontos destacados foi o compromisso com a Zona Franca de Manaus.

“Esse é o terceiro golpe seguido de Bolsonaro contra o emprego dos amazonenses. É surreal que esse sujeito ainda tenha algum apoio no Amazonas. Por isso, vamos lutar pela Zona Franca de Manaus. Agora é #LulAmil Lula e Amil, melhor pro Amazonas e melhor pro Brasil”.

O Psol vinha negociando o apoio ao petista desde o início do ano. A sigla apresentou ao PT algumas condições para a aliança, entre elas: enfrentamento à crise climática com medidas para financiar a transição energética; defesa de um novo modelo de desenvolvimento da Amazônia e desmatamento zero; garantia de direitos aos povos indígenas, tradicionais e quilombolas; compromisso com uma reforma tributária, que diminua a taxação no consumo de bens essenciais e populares e crie taxação de grandes fortunas; apoio à revogação das reformas trabalhista e da Previdência e também do teto de gastos.

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