Pressionados, militares vão alegar a Moraes que não auditaram urnas
Ministro Alexandre de Moraes, determinou que o Ministério da Defesa apresente cópia de documentos sobre eventual auditoria feita pelos militares nas urnas eletrônicas

Publicado em: 18/10/2022 às 15:08 | Atualizado em: 18/10/2022 às 15:08
Cobrado pelo TSE a enviar cópia de documentos sobre eventual auditoria feita nas urnas eletrônicas, o Ministério da Defesa vai responder à Corte que não fez auditoria nos equipamentos, no primeiro turno das eleições deste ano.
Segundo fontes da pasta, os militares argumentarão que atuaram como fiscalizadores das urnas e, como tal, não caberia a eles a função de realizar auditoria, conforme previsto na Resolução TSE nº 23.673.
“Portanto, a equipe técnica das Forças Armadas, estritamente dentro da legalidade, não fez auditoria das urnas, limitando-se, tão somente, à fiscalização do sistema eletrônico de votação naquilo que é previsto nas normas baixadas pelo TSE”, diz uma fonte da pasta.
Como noticiou o Metrópoles, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou que o Ministério da Defesa apresente cópia de documentos sobre eventual auditoria feita pelos militares nas urnas eletrônicas.
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O presidente da Corte estabeleceu o prazo de 48 horas para a entrega dos documentos. A decisão atendeu a pedido protocolado pelo partido Rede Sustentabilidade.
Na ação, a sigla argumenta que o presidente Jair Bolsonaro atacou o processo eleitoral, ao defender, durante uma live, a realização de auditoria privada nas urnas, além da tradicionalmente conduzida pela Justiça Eleitoral.
Leia mais na coluna de Igor Gadelha no portal Metrópoles
Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE