Moraes diz que horário de votação não será estendido
O caso veio à tona após operações da Polícia Rodoviária Federal que supostamente estariam prejudicando eleitores de chegar até ao colégio eleitoral para votar

Ferreira Gabriel
Publicado em: 30/10/2022 às 15:16 | Atualizado em: 30/10/2022 às 15:16
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes descartou a ampliação do horário de votação neste domingo (30).
O caso veio à tona após operações da Polícia Rodoviária Federal que supostamente estariam prejudicando eleitores de chegar até ao colégio eleitoral para votar.
No entanto, Moraes declarou que as ações da PRF apenas retardaram a chegada dos eleitores aos locais de votação, mas não impediram ninguém de votar.
“O diretor da PRF veio até o TSE há poucos momentos explicar essa questão e vai documentar depois. Foram realizadas operações com base no Código de Trânsito Brasileiro. Ou seja um ônibus com pneu careca, um ônibus com farol quebrado sem condições de rodar, era abordado e era feita a atuação. Isso em alguns casos retardou a chegada dos eleitores à seção eleitoral, mas em nenhum caso impediu que os eleitores que chegarem às suas seções eleitorais”, disse o presidente do TSE em coletiva.
E reafirmou:
“Não houve retorno a origem dos eleitores, os eleitores seguiram até sua seção eleitoral e votaram”, afirmou.
Moraes falou com a imprensa em meio às denúncias de que a Polícia Rodoviária Federal está realizando operações, principalmente em cidades do interior do Nordeste, mirando o transporte de eleitores.
Neste domingo, o presidente do TSE cobrou explicações do diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, pelos relatos de que as ações da corporação estavam afetando o a chegada de eleitores em suas seções de votação.
Ontem, o ministro já havia feito um alerta por meio de suas redes sociais de que coação eleitoral é crime.
“Eleitoras e eleitores, o momento de digitar seu voto na urna eletrônica é sagrado, inviolável é individual. Não permitam nenhum tipo de coação, ameaça ou oferecimento de benefícios para constranger sua liberdade de votar. Assédio eleitoral é crime. Denuncie”, escreveu.
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Foto: divulgação-tse