Planos de Lula e Bolsonaro para meio ambiente e Amazônia são antagônicos
Por exemplo, nas demarcações de terras indígenas, combatidas pelo atual presidente.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 21/10/2022 às 14:45 | Atualizado em: 21/10/2022 às 14:44
Os planos de governo dos candidatos Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PT) sobre questões relacionadas ao meio ambiente e à Amazônia são antagônicos.
De acordo com o g1, na página especial “Propostas dos políticos”, o eleitor encontra as principais promessas feitas pelos presidenciáveis.
Por exemplo, em seu plano de governo, Lula diz que irá combater o desmatamento ilegal e irá conservar todos os biomas brasileiros.
Da mesma forma, também pretende cumprir as metas assumidas na Conferência de 2015 em Paris e garantir a transição energética.
Assim, o documento defende que o governo federal seja “protagonista” dessa transição e se compromete a adotar políticas para incentivar o corte da emissão de gases de efeito estufa.
Assim como, a sustentabilidade nas atividades produtivas e a redução do desmatamento da Amazônia.
Quero dizer a vocês [indígenas] que a boiada não vai passar mais. Porque nós temos que criar na sociedade brasileira a consciência de que a manutenção da floresta em pé é mais saudável e rentável do que tentar derrubar árvore para plantar soja, milho, cana, ou para criar gado.
Além disso, Lula afirma:
A gente vai recuperar todas as áreas indígenas, a gente vai proibir qualquer ocupação de garimpo ilegal na Amazônia, qualquer desmatamento de maneira ilegal e qualquer plantação de qualquer produto, seja milho, soja ou cana ou criação de gado em terra que a gente tem que preservar.
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Bolsonaro
Por outro lado, em seu plano, o candidato Jair Bolsonaro diz que o propósito central de um eventual segundo mandato é “promover a conservação e uso dos recursos naturais”.
Do mesmo modo é defende conciliar “a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico e social”.
Por conseguinte, Bolsonaro disse que ampliar a demarcação de terras indígenas pode ser o “fim da nossa economia” e o “fim da nossa segurança alimentar”.
O presidente, que paralisou as demarcações em seu governo.
O pessoal tem que ver o que os candidatos pretendem fazer e falam de forma bastante clara. Dobrar a área indígena que está demarcada no Brasil é o fim da nossa economia, é o fim da nossa segurança alimentar.
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Foto: BolsonaroFoto: Reprodução/observatóriog