Rejeição do ‘imbrochável’ entre as mulheres só cresce e agora é 55%
O índice de rejeição dos candidatos a presidente seguiu estável na mais recente pesquisa do Datafolha

Publicado em: 09/09/2022 às 19:41 | Atualizado em: 09/09/2022 às 19:41
A pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (9), indica que o presidente Jair Bolsonaro segue sendo mais rejeitado entre as mulheres (55%) do que na população em geral. Lula oscila para baixo, reduzindo seu índice para 36%. O desempenho de Bolsonaro entre as eleitoras piorou depois do discurso de 7 de Setembro, quando se chamou de “imbrochável”.
Nessa amostragem, o público feminino representou 52% da amostra.
O índice de rejeição dos candidatos a presidente seguiu estável na mais recente pesquisa do Datafolha, com 51% dos eleitores afirmando que não votam de forma alguma no presidente Jair Bolsonaro (PL).
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O líder na corrida eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcou 39% de rejeição. Empatados na terceira colocação da disputa, Ciro Gomes (PDT) tem 24%, e Simone Tebet (MDB), 14%.
Pesquisa anterior, realizada na semana passada, apontou níveis semelhantes: Bolsonaro oscilou um ponto para baixo, saindo de 52%, e Lula marcou a mesma pontuação.
Agora, na quinta (8) e na sexta (9), o Datafolha ouviu 2.676 eleitores em 191 cidades, com uma margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento tem número BR-07422/2022 no Tribunal Superior Eleitoral e foi contratado pela Folha e pela TV Globo.
A estabilidade acaba sendo bom negócio para ambos os líderes da pesquisa, embora obviamente cobre um preço maior do presidente e seja um dos grandes impeditivos de sua postulação.
No caso de Bolsonaro, assim como houve apenas uma oscilação positiva de sua intenção de voto após os grandes atos comandados por ele no 7 de Setembro, na quarta, nem tampouco piorou sua imagem junto ao eleitorado — ele maneirou o discurso golpista, deixando no ar críticas ao Judiciário para os apoiadores vocalizarem, mas fez desfilou vulgaridades machistas e ataques a adversários e às pesquisas do Datafolha.
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Foto: divulgação