TSE manda Eduardo Bolsonaro apagar post sobre Lula 

Na semana passada, a ministra Cármen Lúcia, do TSE, permitiu que a campanha de Lula chame Jair Bolsonaro de genocida

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 05/09/2022 às 19:12 | Atualizado em: 05/09/2022 às 19:12

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou, nesta segunda-feira (5), que o deputado do PL paulista Eduardo Bolsonaro (foto) apague de suas redes sociais em até 24 horas publicações em que o político acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT de apoiarem invasões de igrejas e perseguição a cristãos. 

A decisão, assinada pela ministra Cármen Lúcia, ainda estipula uma multa diária de R$ 50 mil caso o deputado faça novas postagens com conteúdo falso. 

A ministra é a mesma que autorizou Lula a chamar o presidente Jair Bolsonaro de genocida na campanha eleitoral. 

“O que se tem é mensagem ofensiva à honra e imagem de pré-candidato à presidência da República, com divulgação de informação sabidamente inverídica”, diz a decisão da ministra do TSE.

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A ação foi movida pela Coligação Brasil da Esperança, que tem o ex-presidente Lula como candidato, contra Eduardo Bolsonaro. Segundo a coligação, houve prática de propaganda eleitoral irregular negativa e veiculação de desinformação na internet. 

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Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados