TSE diz que teste de urnas com biometria não detectou falhas
Neste ano, o TSE fez duas inovações no teste: a primeira foi a ampliação do número de urnas que tradicionalmente são sorteadas
Ferreira Gabriel
Publicado em: 06/10/2022 às 16:10 | Atualizado em: 06/10/2022 às 16:10
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que o teste de integridade nas urnas eletrônicas não encontrou divergências nos votos proferidos e comprovou a lisura das eleições.
O mesmo resultado se aplica ao projeto-piloto que usou a biometria de eleitores reais no teste, uma das principais cobranças das Forças Armadas para as eleições.
O teste de integridade consiste no sorteio de urnas que são levadas para as sedes dos Tribunais Regionais Eleitorais e usadas em uma votação simulada, com servidores da Justiça Eleitoral.
Além dos votos no equipamento, são depositados votos em cédulas de papel, que são posteriormente conferidos com o resultado das urnas.
Neste ano, o TSE fez duas inovações no teste: a primeira foi a ampliação do número de urnas que tradicionalmente são sorteadas. Em vez de 100, foram 641. Deste total, 58 passaram pelo projeto-piloto do teste de integridade com biometria, sugestão dos militares aceita pelo tribunal.
Segundo Moraes, tanto o teste de integridade normal quanto o de integridade com a biometria de eleitores transcorreram normalmente, e nenhuma divergência foi identificada. Isso significa que os votos dados em papel batiam com os votos inseridos nas urnas.
“Não houve nenhuma divergência. 100% de aprovação no teste de integridade com biometria”, afirmou o ministro. “Como só poderia acontecer, todas as urnas eletrônicas conferiram os votos dados na urna com os votos dados no papel.”
Leia mais na matéria de Paulo Roberto Netto no UOL
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