Alberto Neto leva invertida sobre obra no complexo viário Rei Pelé

Em debate, Alberto Neto criticou o projeto do viaduto Rei Pelé, citando problemas no trânsito e segurança. David Almeida defendeu a obra, explicando que o complexo ainda não foi finalizado.

Diamantino Junior

Publicado em: 09/10/2024 às 18:51 | Atualizado em: 09/10/2024 às 18:51

Durante o debate realizado entre os candidatos à prefeitura de Manaus, a obra do complexo viário Rei Pelé, na zona Leste da cidade, foi alvo de críticas e defesas acaloradas. O candidato Capitão Alberto Neto (PL) criticou a execução da obra, apontando problemas na sua funcionalidade e segurança, enquanto o atual prefeito, David Almeida (Avante), defendeu o projeto e sua importância para a infraestrutura local.

Alberto Neto iniciou a crítica destacando que a zona Leste de Manaus tem sofrido com as obras inacabadas do viaduto Rei Pelé, afirmando que o projeto está prejudicando o trânsito local.

“Você fez um viaduto que está atrapalhando o trânsito. Está entrando dois carros e só passa uma bicicleta ali”, disse o candidato. Ele ressaltou ainda que acidentes graves já ocorreram no local, incluindo mortes, e questionou a eficácia do planejamento.

“O que foi que aconteceu? Qual foi o erro daquele projeto? Até gente está morrendo, David!”, provocou Alberto Neto, em tom crítico, sugerindo que o projeto foi mal planejado e que está longe de resolver os problemas de trânsito na região.

Em sua resposta, David Almeida defendeu o projeto do complexo viário Rei Pelé, explicando que a obra ainda não foi concluída e que, quando finalizada, terá um impacto positivo significativo na fluidez do trânsito da zona Leste.

Segundo o prefeito, o que está causando a confusão é o fato de que apenas uma parte da obra foi entregue até o momento.

“Aquilo é uma alça que dá acesso à Avenida Camapuã, ao lado dela vão sair mais quatro pistas. Você está olhando a obra que não está acabada”, explicou Almeida.

Ele destacou que, quando finalizado, o complexo viário terá 12 direções diferentes e ajudará a descongestionar uma área de trânsito intenso.

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“Vamos ter uma alça saindo da Avenida Itaúba, indo para a Grande Circular e mais quatro vias que vêm da Itaúba para a Camapuã”, detalhou Almeida, reforçando que o investimento foi pensado para melhorar a mobilidade urbana da região.

Troca de farpas sobre planejamento e gestão

Capitão Alberto Neto não se deu por satisfeito e continuou com as críticas, afirmando que a obra precisa de desapropriações para ter o efeito desejado.

“O projeto deve estar na cabeça do David, porque eu conversei com vários engenheiros, e todos criticaram. A obra precisava de desapropriação para dar fluidez ao trânsito”, disparou Alberto, acusando a gestão atual de falta de planejamento e preparo.

Foto: reprodução TV