Ataques pessoais pesados geraram direito de resposta, um para cada

Alberto Neto associou o prefeito ao crime organizado, que reagiu acusando o militar de fazer operações fakes

Mariane Veiga

Publicado em: 23/10/2024 às 23:23 | Atualizado em: 23/10/2024 às 23:58

Em um debate marcado pela falta de novidade em propostas para resolver os problemas da população, os candidatos David Almeida (Avante) e Alberto Neto (PL) repetiram a estratégia improdutiva dos ataques pessoais.

Como consequência, a coordenação do debate da TV A Crítica resolveu atender a um pedido de cada um.

Almeida se defendeu da acusação do oponente de que tinha associação com o crime organizado:

“A falta de preparo, a falta de conhecimento, a falta de ideias, a falta de proposta e, acima de tudo, o ódio, o rancor e o radicalismo fazem com que as pessoas possam atacar as outras. O Alberto me imputou uma acusação de que eu pertenço à organização criminosa. Isso nunca aconteceu, isso foi fruto de uma criação dentro do governo Wilson Lima, que é parceiro dele, inclusive os secretários que criaram foram presos pela Polícia Federal, atribuindo a mim uma voz que não era minha” disse Almeida.

O prefeito acrescentou ainda que “acusações levianas” têm lhe dado direito de resposta pela Justiça Eleitoral.

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Operações policiais fakes

Por sua vez, à acusação de Almeida de que, como policial militar, teria montado operações falsas somente para produzir vídeos, Alberto Neto assim reagiu:

“O nosso adversário mente, porque sabe que vai perder a eleição e está desesperado. Ele cria folhetins dizendo que agredi a minha ex-esposa. Nós temos uma grande relação, nunca abandonei meus filhos, nunca agredi minha ex-mulher”.

“O candidato, covardemente, espalha folhetins pela cidade com essa informação cruel. Eu sou ficha limpa, não respondo a nenhum processo de corrupção, diferente do meu adversário que está respondendo por pedir propina a empresários na prefeitura”, acrescentou Alberto.

Foto: reprodução/YouTube