PDT veda aliança Arthur e Amazonino e lança novos candidatos

A direção regional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) aprovou ontem à noite uma resolução proibindo aliança entre governador Amazonino Mendes (PDT) e o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB).

A aproximação entre os dois partidos, PDT e PSDB, vem sendo sinalizada pelos dois líderes políticos nas últimas semanas com falas e convênios de parcerias entre estado e município.

Além de fazer veto a essa aliança, o PDT-AM também aprovou dois nomes da sigla ao cargo de governador do Estado.

Tratam-se de Carlos Fernandes e Madalena de Souza, militantes orgânicos da sigla no estado.

O nome do governador Amazonino Mendes não é tratado como candidato. E agora ele precisará passar por uma espécie de prévias para ter seu nome confirmado.

O constrangimento ao governador só seria evitado se a direção nacional do partido bancar imposição em favor de Amazonino.

Essa ressalva é feita na resolução aprovada ontem à noite.

O problema, no entanto, para o governador, é esse.

Os pedetistas que foram para o confronto com Amazonino dizem vão agem de acordo com os movimentos da articulação nacional do PDT.

Os pedetistas argumentam, por exemplo, que poderão ter aval da direção nacional do partido, porque os novos candidatos serão garantia de que Ciro Gomes, candidato à Presidência pelo PDT, terá palanque no Amazonas.

Eles falam isso apontando que aproximação de Amazonino com o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), nas últimas semanas, de que poderá ser um sinal de que o governador poderá fazer concessões para o adversário de Ciro, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, do partido de Arthur.

Manobra

A decisão da direção estadual do partido, porém, será contestada, disse Mautinho Nogueira, que faz parte do PDT Jovem. Para ele houve manobra do presidente, o deputado federal Hissa Abrahão.

Segundo ele, a reunião de ontem não foi convocada com essa finalidade e Hissa teria levado “torcida” para aprovar a resolução de sua conveniência.

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