Candidato favorito em Goiânia tem coronavírus e adversário vê farsa
Para o adversário de Maguito, tentaram passar a sensação de que o candidato com covid estava melhorando, enquanto a situação era "muito complicada".

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 25/11/2020 às 16:57 | Atualizado em: 25/11/2020 às 16:57
Candidato favorito na disputa pela Prefeitura de Goiânia, Maguito Vilela (MDB) continua internado na UTI do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele sofreu complicações pulmonares decorrentes do coronavírus (covid-19).
Maguito foi intubado antes da apuração dos votos do primeiro turno, no dia 15. Naquele domingo, a equipe médica constatou o aumento da inflamação nos pulmões. Seu quadro é estável, conforme o último boletim, conforme publicação do UOL.
Após a apuração do primeiro turno, Maguito terminou em primeiro lugar com 36,02% dos votos válidos. Por sua vez, o adversário Vanderlan (PSD) teve 24,67%.
Desde 20 de outubro, quando Maguito foi diagnosticado com a doença, o assunto da disputa eleitoral tem sido seu quadro de saúde.
Nesse sentido, na terça-feira (17), Vanderlan acirrou o discurso em relação à saúde do adversário, chamando de “farsa”. Em seguida, criticou como as informações estavam sendo divulgadas.
Na visão de Vanderlan, entretanto, tentaram passar a sensação de que Maguito estava melhorando, enquanto a situação era “muito complicada”.
Também citou, na ocasião o protagonismo do filho de Maguito na campanha. Trata-se do ex-deputado federal e presidente do MDB em Goiás, Daniel Vilela.
“Estamos vivendo em Goiás um estelionato eleitoral. Estamos ludibriando o eleitor, levando-o por uma comoção, uma pessoa que está lutando pela vida e quem está coordenando toda essa tramoia é o seu filho, que todo mundo sabe o que ele quer ser. Ele quer assumir o protagonismo”, afirmou Vanderlan.
Por meio de nota, Daniel Vilela chamou de “covarde e desumana” a atitude de Vanderlan. Desse modo, comunicou que a campanha do pai iria acioná-lo judicialmente. “Nos causou perplexidade e indignação as declarações sem nenhum fundamento”.
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Foto: divulgação