Enquanto um batia no peito e se vangloriava de ter sido nomeado para cargo público (onde passou pouco mais de um ano) pelo “amigo” Bolsonaro, o outro rebatia que Manaus precisa muito mais do que amizade com o presidente da República. A cena aconteceu no debate da TV Band na noite desta quinta (1º).
O embate começou quando o candidato Romero Reis (Novo) insinuou que Coronel Menezes (Patriota) não conhece Manaus para querer ser prefeito.
“Coronel Menezes, como é que o senhor espera contribuir com a gestão de Manaus se passou toda a vida profissional [30 anos] dentro de um quartel?”.
Impactado pelo ataque frontal, o reservista do Exército, mostrando visível desconforto com a pergunta, tentou reagir devolvendo a saia justa:
“Vamos imaginar que você passe e chegue à Prefeitura de Manaus. O grande ícone de seu partido é Amoedo e você diz que é bolsonarista. Em 22 [2022], votará em Amoedo ou Bolsonaro?”.
Leia mais
Em vez do careca, Bolsonaro pode apoiar o magrelo em Manaus
Amizade x Gestão
Foi então que Romero tratou de baixar a importância da suposta amizade do antes amigo Menezes com Bolsonaro:
“O que vai resolver os graves problemas de Manaus não são amizades. O que vai resolver é conteúdo, capacidade de gestão”.
Dessa maneira, Romero, que também é reservista do Exército e um dos três candidatos, pelo menos, que disputam a bênção de Bolsonaro, se esforçou em mostrar ao eleitor que o adversário não tem experiência para administrar a capital.
Foto: Reprodução/TV
