MP Eleitoral pede impugnação de candidatura de Chico Preto

O assassinato do sargento José Cláudio da Silva, ocorrido em 2017, foi usado como justificativa pelo órgão

Chico Preto (PMN)

Ferreira Gabriel

Publicado em: 01/10/2020 às 20:52 | Atualizado em: 01/10/2020 às 22:04

O candidato a prefeito de Manaus Chico Preto (DC) teve pedido de impugnação de sua candidatura pelo promotor Francisco Campos do Ministério Público Eleitoral.

Conforme nota do candidato a justificativa do órgão é o assassinato do sargento José Cláudio da Silva, o Caju, ocorrido em 2017.

A princípio, ele foi vítima de dois criminosos enquanto acompanhava a esposa de Chico Preto. Portanto, o comunicado afirma que o candidato fez acordo com o Tribunal Regional Eleitoral(TRE) para pagar multa referente ao episódio.

A partir disso, ele pode disputar as eleições como vice-governador em 2018.

Agora, em 2020, o candidato afirma em nota que a decisão do MPE é “parcial e completamente duvidosa.”

 

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Leia a nota, na íntegra:

Diante de decisão absolutamente injusta o candidato a prefeito de Manaus, Chico Preto, recebe com indignação o pedido de impugnação da candidatura pelo MPE, usando como base um questão judicial resolvida em 2017.
O episódio utilizado como justificativa é o assassinato do sargento José Cláudio da Silva, o Caju, amigo de longa data do então deputado Chico Preto e sua família. É importante ressaltar que o sargento foi assassinado por dois criminosos enquanto acompanhava a esposa de Chico Preto, na condição de amigo próximo da família.
Em 2017, Chico Preto entrou em acordo com o TRE para pagar multa referente ao episódio, NÃO havendo qualquer implicação de prática criminosa. Como ficha limpa, Chico pôde disputar em 2018 eleições estaduais como candidato a vice-governador.
Agora, em 2020, na mesma condição de ficha limpa, o MPE de maneira parcial e completamente duvidosa indica impugnar sua candidatura a prefeito de Manaus sem haver qualquer mudança no entendimento de que NÃO houve prática criminosa por parte de Chico Preto.
Com o atual cenário, fica evidente o viés persecutório por parte de setores que se sentem ameaçados em virtude de uma candidatura totalmente desvinculada das práticas corruptas de troca de apoios e de favores com o dinheiro dos cidadãos, principalmente por meio da propina e superfaturamento de obras na prefeitura de Manaus.
Por fim, a assessoria de imprensa informa que o candidato Chico Preto irá confrontar com todos os meios possíveis a opinião do promotor Francisco Campos do Ministério Público Estadual para que a candidatura seja preservada.

 

Foto: Divulgação