Adventista pode perder isenção a após cobrar R$ 100 mil para tratar coronavírus
Hospital recebe isenção fiscal pelo status filantrópico, não dá contrapartida ao município e agora reajustou o preço de seus serviços para tratar pacientes com coronavírus

Neuton Correa, da Redação do BNC AMAZONAS
Publicado em: 03/05/2020 às 23:49 | Atualizado em: 03/05/2020 às 23:49
O hospital Adventista de Manaus entrou na agenda política do município após viral de áudio nas redes sociais mostrando que a instituição reajustou a patamares exorbitantes os valores de seus serviços para tratar pacientes com o novo coronavírus (Covid-19).
Os áudios mostram que a consulta para tratar da doença, que era de R$ 500, passou para R$ 3 mil.
O valor da caução para internação, que antes era de R$ 50 mil, agora está sendo cobrada a R$ 100 mil.
O problema não está na imoralidade da cobrança, feita com o aumento da demanda provocada pela pandemia.
O Adventista será questionado no âmbito do município, porque recebe isenção fiscal, por estar na categoria de instituição filantrópica.
Depois que os áudios foram publicados integrantes da Câmara Municipal de Manaus (CMM) discutiram a possibilidade de quebrar o status de filantropia da empresa.
O viés legal de questionamento foi encontrado ontem e nesta segunda-feira, dia 4, deverá ser apresentado no parlamento municipal.
Foto: Reprodução/Facebook