O Amazonas é um dos sete estados brasileiros que conseguiram alcançar a meta projetada pelo Ministério da Educação (MEC) para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2019, nos anos finais do ensino fundamental.
Os números foram divulgados nesta terça-feira (15) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
No ranking geral, que considera os resultados das redes privada, estadual e municipal para os anos finais do ensino fundamental, o Amazonas está ao lado de Alagoas, Pernambuco, Piauí, Paraná, Goiás e Ceará.
Nessa modalidade, os amazonenses alcançaram 4,6 pontos, enquanto a meta estipulada era de 4,5.
Os resultados mostram ainda que a rede pública estadual de ensino superou as metas nacionais colocadas pela avaliação, que acontece a cada dois anos.
Nos anos iniciais, a rede estadual superou em 0,6 a meta de 5,2 definida pelo MEC para 2019, ao alcançar o resultado de 5,8 pontos.
Com o resultado, a rede estadual também já superou a meta de 5,5 definida para o Ideb de 2021.
A manutenção do índice, que é idêntico ao da edição passada, rendeu ao Amazonas o 9º melhor resultado nacional entre as 27 unidades federativas do país.
Já nos anos finais, a rede estadual também superou a meta em 0,2, mantendo a marca de 4,6 pontos e garantindo o quinto melhor resultado no ranking nacional.
“Nos anos iniciais, estamos quase 12% acima do previsto. Mesmo em um cenário adverso, de sucessivas greves e descontinuidade de gestão e políticas em educação, nós conseguimos alcançar esses resultados”, afirmou o secretário de Educação (Seduc), Luis Fabian Barbosa.
Ensino médio
Ao alcançar os 3,5 pontos no ensino médio, a rede pública estadual interrompe ainda a queda nos índices dessa modalidade de ensino. Em 2015, o Amazonas alcançou 3,5 pontos, caindo para 3,3 na avaliação seguinte.
Para o governador do Amazonas, Wilson Lima, os resultados colocam a rede estadual novamente em sua melhor posição já registrada durante todo o período de avaliação.
“Nós interrompemos uma série de queda, da mesma forma que isso tem acontecido para o ensino fundamental. Ainda não é o que nós queremos, mas é um forte indicativo do resultado das ações que nós estamos tomando. Nós temos uma preocupação para os próximos anos porque nós temos agora o problema da pandemia, o ensino médio voltou, mas de forma híbrida, e ainda temos o fundamental para retornar”.
De acordo com Wilson, o Governo do Estado tem trabalhado para garantir o crescimento dos índices.
“Nós tivemos um prejuízo muito grande já por conta desse período em que as atividades ficaram paradas. Então a gente está trabalhando para que nós possamos manter esses números favoráveis no Ideb, e consequentemente quem ganha é a população”, ressatou Lima.
Desde 2005, somente em 2015 a Secretaria de Educação alcançou os 3,5 pontos.
Foto: Bruno Zanardo/Secom