Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), as obras de dragagem nos trechos Manaus/Itacoatiara e Coari/Codajás avançam para garantir a navegabilidade dos rios Amazonas e Solimões.
Segundo o órgão, no trecho Manaus/Itacoatiara, a dragagem está sendo realizada pelo navio-draga Hopper Lindway, que partiu dos Estados Unidos e executa o trabalho em um trecho de 200 quilômetros.
Com isso, após cumprir todos os trâmites legais, como o processo de admissão temporária junto à Receita Federal e a inspeção da Marinha do Brasil, o navio realiza a dragagem de pontos críticos entre a foz do rio Madeira e a Costa do Tabocal.
O objetivo, portanto, é de melhorar a navegação e garantir o fluxo contínuo de insumos para a Zona Franca de Manaus. Assim como outras regiões do interior do Amazonas, especialmente por conta da seca que afetou a região.
Já a dragagem no trecho Coari/Codajás está sendo realizada por sucção recalque. Trata-se de uma técnica que utiliza bombas para remover sedimentos do fundo do rio e garantir a continuidade da navegação em pontos estratégicos.
Plano de dragagem
Desse modo, as obras fazem parte do Plano Anual de Dragagem de Manutenção Aquaviária (PADMA) e do Plano de Sinalização Náutica do estado do Amazonas.
Sobretudo, elas visam garantir a manutenção da navegabilidade em rotas essenciais como Manaus-Itacoatiara, Tabatinga-Benjamin Constant, Benjamin Constant-São Paulo de Olivença e Coari-Codajás.
Assim, com um investimento estimado em R$ 400 milhões, o projeto será executado ao longo de cinco anos, fortalecendo a infraestrutura fluvial e assegurando o transporte seguro e contínuo de mercadorias essenciais para a economia local e regional.
Nesse sentido, a seca que afetou o Brasil entre 2023 e 2024 foi considerada uma das mais severas da história recente, o que exigiu esforços do Dnit para realizar as dragagens.
*Com informações do Dnit.
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Foto: divulgação