Balança comercial: Amazonas exporta US$ 63,7 milhões, importa US$ 1,5 bi

A balança comercial do Amazonas em agosto deste ano fechou com déficit de US$ 1,49 bilhão, tendo obtido US$ 63,72 milhões em exportações e US$ 1,55 bilhão em importações.

O saldo da balança comercial foi divulgado neste dia 18 de setembro pelo Governo do Estado, via Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).

A Alemanha foi o principal destino das vendas externas, principalmente de ouro (incluído o ouro platinado) em outras formas semimanufaturadas, com um valor de US$ 10,78 milhões, o que representou 99,48% das exportações para o país. 

A China ocupou a segunda posição, tendo como principal item exportado ferro-nióbio. Foram US$ 7,04 milhões, correspondendo a 73,70% das compras chinesas.

Nas importações, a China liderou com a compra de outros suportes gravados, totalizando US$ 117,89 milhões, ou 17,71% do total importado pelo Amazonas. 

A Rússia também se destacou com a venda de outros óleos de petróleo ou de minerais betuminosos e preparações, somando US$ 107,79 milhões, o que representou 68,75% das compras pelo Amazonas.

Para o secretário Serafim Corrêa, a evolução do comércio vem sendo acompanhada de perto pela Sedecti, contribuindo para o fortalecimento da economia do estado.

Ele destacou, sobretudo, a operação dos píeres provisórios instalados no rio Amazonas para enfrentar os desafios logísticos causados pela seca dos rios.

“Para se ter uma ideia, só nesta semana, cinco navios carregados com contêineres passaram por Itacoatiara utilizando os píeres provisórios, o que tem garantido o fluxo contínuo de mercadorias essenciais para o comércio, a indústria e a população do Amazonas”.

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Entre os municípios, Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus) se destacou nas exportações, com US$ 7,04 milhões, impulsionado pela venda de ferro-ligas para a China. 

Itacoatiara foi o segundo maior exportador, com US$ 1,31 milhão em soja triturada para a Itália. Ao mesmo tempo, o município a 260 quilômetros da capital comprou US$ 17,89 milhões em óleos de petróleo ou de minerais betuminosos da Rússia.

Coari importou US$ 1,67 milhão em tubos e acessórios de plástico dos Estados Unidos.

Foto: Bruno Leão/ Sedecti