O Amazonas se prepara para participar da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Os competidores já podem se habilitar para o evento, inscrevendo-se, gratuitamente, no site da Universidade Federal do Amazonas (Ufam ).
A competição pretende fomentar a formação de profissionais de uma das áreas que mais cresce no mercado de trabalho, no campo da Tecnologia da Informação (TI), o chamado profissional do século 21. A reportagem é da agência Pawe Comunicação.
As inscrições estão abertas para alunos do ensino fundamental, médio e superior e podem ser feitas por professores de escolas públicas e particulares, ou por alunos diretamente, tendo oficinas de treinamento e premiação especial para a região Norte, com informações através do site www.olimpiada.icomp.ufam.edu.br.
Popularização
Este ano, há uma ação conjunta entre universidade, escolas, segmentos do mercado de TI e indústrias do Polo Digital de Manaus.
O objetivo dessa força-tarefa é reforçar cada vez mais a formação de profissionais de informática.
Para isso, é necessário tornar popular a competição, que em sua primeira etapa é regional, depois nacional e finalmente internacional.
“O objetivo é popularizar as olimpíadas aqui no Amazonas e na região Norte. Esse primeiro momento é estimular a participação. As inscrições são gratuitas. É uma competição nacional e internacional. No âmbito nacional é mantida pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), e internacional é mantida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)”, explica Rosiane de Freitas, professora Ph.D do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e diretora de competições de programação da OBI na região Norte.
Para ser um dos “atletas” da Olimpíada Brasileira de Informática é muito simples.
Alunos a partir do quarto ano do ensino fundamental até o primeiro ano do ensino superior podem participar, assim como as escolas. São duas modalidades: Iniciação e Programação.
Programação
As inscrições se encerram no próximo dia 11 (para escolas), e no dia 12 (para alunos).
A competição nessa modalidade está marcada para ocorrer entre os dias 14 e 16 de junho.
Com duração de duas horas, o aluno pode escolher tanto o horário da prova como se fará o teste de forma online ou na escola.
Iniciação
As inscrições nessa modalidade seguem até o dia 18(para escolas), e 19 (para alunos).
A competição na modalidade Iniciação está marcada para acontecer entre os dias 21 e 23 de junho, também com duração de duas horas e o aluno poderá escolher se fará a prova de forma online ou na escola.
Para os interessados em participar da OBI, a organização do evento montou oficinas de preparação para familiarizar os alunos à competição.
A programação completa das oficinas os competidores encontram no site http://olimpiada.icomp.ufam.edu.br/.
É chegar e escolher o que o aluno/competidor quer treinar antes de entrar pra valer no game.
“Tudo é gratuito. É uma competição nacional e internacional. Haverá premiação especial para as escolas, professores e alunos de destaque no Amazonas e Norte (além da premiação nacional)”, revelou a professora Rosiane Freitas comentando a grande procura por parte dos alunos, mesmo em tempos de pandemia.
“Em 2018 e 2019 tivemos quase dois mil alunos participando da OBI, na capital e interior. Ano passado, em pandemia, tivemos mais de 300 (também capital e interior), com os estudantes participando de suas casas, o que também será possível este ano. Basta um telefone celular e acesso à Internet, para a Iniciação, e conhecimentos básicos de programação, para começar na Modalidade de Programação, com um computador e conexão de Internet. Este ano queremos um número bem maior, sabendo que ainda estamos em tempos difíceis e com escolas em modo híbrido (ou totalmente virtual)”, ponderou.
23ª edição da OBI
A OBI chega a sua 23ª edição procurando desmistificar a Ciência da Computação.
Muitos imaginam que para se embrenhar no mercado da tecnologia é preciso ser um “nerd” ou um gênio para escrever códigos. Nada disso, como comenta a professora Rosiane Freitas.
“É uma competição de informática, de computação, que é muito similar à de matemática, no sentido que trata o raciocínio lógico, mas o raciocínio estruturado, o dito pensamento computacional. Habilidade de resolver problemas e que acaba resultando também em uma habilidade técnica em áreas de TI. E isso tudo trabalha a habilidade do profissional do século 21. E, hoje, a academia e o mercado tecnológico desejam esses profissionais”, concluiu.
Fotos: Euzivaldo Queiroz/Pawe Comunicação