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Amazônia: fumaça de queimadas deixou país sem céu azul no final de semana

Sul do Amazonas, região da BR-319, é acusado de contribuir muito para esse cenário ambiental péssimo.

Amazônia: fumaça de queimadas deixou país sem céu azul no final de semana

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 09/09/2024 às 08:28 | Atualizado em: 09/09/2024 às 08:51

A fumaça de queimadas, sobretudo na Amazônia, deixou a maior parte do país sem céu azul no final de semana.

Conforme o g1, os meteorologistas apontam que, até o fim da semana a fuligem deve encobrir até mesmo as capitais da Argentina e do Uruguai.

Além disso, os especialistas apontam que a fumaça está vindo, principalmente, da região sul da Amazônia, que inclui os estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso.

Ainda segundo eles, também há incêndios na parte boliviana da floresta. A Amazônia Legal registra o maior número de focos de fogo em 19 anos.

Porém, além disso há fogo também no interior de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

De acordo com a especialista em em qualidade do ar e pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Karla Longo, com tanto fogo, a fumaça chega a uma extensão de quase 5 milhões de quilômetros quadrados. Isso é quase 60% de todo o território nacional.

Assim, a fuligem começou a se espalhar em agosto e, desde então, permanece na atmosfera, sendo arrastada pelos ventos.

Desse modo, desde o fim de semana, a quantidade de fumaça se intensificou e nesta segunda-feira (9) o céu permanece acinzentado.

Como resultado, enquanto houver fogo, a fumaça vai continuar sobre o país. No entanto, com a onda de calor e sem a expectativa de novas frentes frias que possam arrastar a fuligem, ela deve continuar a encobrir o país, sem expectativa de desaparecer.

Dessa forma, segundo os meteorologistas, a densa camada acinzentada ainda deve afetar não só o Brasil, mas os países vizinhos.

Portanto, até o fim de semana, com as correntes de vento, a fumaça deve impactar as capitais do Uruguai e da Argentina.

Leia mais no g1.

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Foto: reprodução/Clima Tempo