O rio Acre, em Rio Branco (AC), alcançou a marca de 1,98 metro neste sábado (15). É a segunda menor marca dos últimos 10 anos para o mês de junho na capital.
Conforme o g1, nesta semana, o governo do estado decretou emergência por conta da falta de chuvas e do baixo nível dos mananciais em toda a bacia do rio Acre, que se encontra em situação de alerta máximo.
Assim, três meses após sofrer com enchentes históricas, o Acre agora está começando a sentir os efeitos de um novo evento climático, a seca.
A princípio, durante todo o mês de maio, o rio Acre, principal afluente do estado, ficou abaixo de 4 metros.
Agora em junho, o manancial tem atingido marcas ainda mais críticas.
De acordo com a informação, especialistas já apontavam para a possibilidade de seca antecipada antes da publicação do decreto de emergência. Isso quando o rio Acre marcou 2,52 metros no dia 30 de maio, a menor marca para o mês.
Desse modo, desde o início de junho até este sábado, o nível do rio baixou 61 centímetros.
Por conseguinte, neste mês, o nível do rio Acre subiu nível apenas no dia 2 de junho, quando saiu de 2,59 metros para 2,60 metros.
nesse sentido, em todos os outros registros, divulgados pela Defesa Civil da capital de forma diária, o cenário é de queda.
Como resultado, o baixo índice pluviométrico na região contribui para o cenário de seca.
O esperado para junho é de que chova 60 milímetros. No entanto, não chove desde o início do mês, o que pode afetar o abastecimento de água, segundo o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista.
“Nós temos redução dos mananciais e com essa redução, dificulta um pouco a captação de água. Então há todo esse problema na agricultura e na pesca”, disse.
Leia mais no g1 .
Leia mais
Foto: reprodução/vídeo