AmazĂ´nia: Rio Madeira a 1,8 m jĂ¡ deixa ribeirinhos sem Ă¡gua e comida
Conforme a Defesa Civil Municipal, eles sĂ£o os mais afetados pela seca.

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas
Publicado em: 26/08/2024 Ă s 09:38 | Atualizado em: 26/08/2024 Ă s 09:38
“O peixe tĂ¡ sumindo, o plantio nĂ£o tĂ¡ produzindo, o sol Ă© muito quente, a seca tĂ¡ muito grande”, relata um dos ribeirinhos.
Outro completa:
“Estamos sem Ă¡gua e sem comida porque os peixes desapareceram. NĂ£o tem peixe aqui. A nossa fonte de alimentaĂ§Ă£o maior Ă© o peixe”.
Dessa forma, esses sĂ£o relatos de moradores das comunidades ribeirinhas de Porto Velho. Como informa o g1.
Conforme a Defesa Civil Municipal, eles sĂ£o os mais afetados pela seca. Sem Ă¡gua encanada, ribeirinhos dependem de poços amazĂ´nicos, que secaram com a chegada da estiagem.
Assim, em meio Ă seca extrema que atinge o estado de RondĂ´nia, ribeirinhos enfrentam longas jornadas para encontrar um recurso essencial: a Ă¡gua.Â
Nesse sentido, a cidade de Porto Velho, por exemplo, estĂ¡ hĂ¡ trĂªs meses sem chuvas significativas, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Dessa maneira,, o rio Madeira teve os piores julho e agosto em quase 60 anos.
Como resultado, desde julho, o rio Madeira vem alcançando os menores nĂveis desde 1967, quando começou a ser monitorado pelo Serviço GeolĂ³gico do Brasil (SGB). Julho e agosto de 2024 foram os piores meses em quase 60 anos.
Na sexta-feira (23), o Madeira atingiu a cota mĂ©dia de 1,80 metro em Porto Velho: a menor mĂ©dia do ano atĂ© o momento e de agosto em toda a sĂ©rie histĂ³rica.
Portanto, Ă© uma situaĂ§Ă£o jĂ¡ prevista por especialistas, que vem piorando desde o inĂcio de 2024.
Leia mais no g1.
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Foto: reproduĂ§Ă£o/Tv