Os ministérios da Saúde e da Defesa anunciaram o envio de 2,8 toneladas de medicamentos, testes rápidos de diagnóstico da Covid-19 e equipamentos de proteção individual (EPIs) para terras indígenas Xavante no Mato Grosso.
A medida ocorre em meio a denúncias da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) de que essas comunidades têm sido atacadas, intimidadas. Além disso têm recebido “tratamento desastroso, humilhante e constrangedor”. Sobretudo, por parte de integrantes do governo federal durante a pandemia.
Na última dia 22, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu designar a conselheira Maria Thereza Uille Gomes, do Conselho Nacional de Justiça. Bem como um observador do gabinete dele para acompanhar as reuniões entre líderes indígenas e integrantes do governo federal. Estas, portanto, sobre como conter a pandemia da Covid-19 nas aldeias.
No dia 8 de julho, Barroso havia determinado que o governo federal adotasse uma série de medidas. A princípio, seriam para conter o contágio e as mortes por Covid-19. Em suma, esses efeitos avançam entre a população indígena .
A primeira reunião da Sala de Situação ocorreu no último dia 17. No entanto, representantes indígenas afirmaram ao STF que a situação foi “arquitetada para atacá-los, incluindo acusações dirigidas a eles com palavras de baixo calão e se sentiram como alvo de tentativas intimidatórias.”
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Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
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